sábado, 8 de agosto de 2009


"Quis te falar de tudo isso que cresceu dentro da gente, deixando saudade dentro do peito e uma vontade louca de fazer parar o tempo no momento exato do teu gosto na minha boca, da tua febre na minha pele. Naquele instante em que você transpirava meus poros e meu corpo respirava teus pêlos. Tudo era afago e desejo, urgência e ardência, loucura que trazia paz. Mas por um motivo que não entendo, e que agora já nem tento, você não quis ouvir... E tudo foi perdendo o sentido. Gestos, promessas, afetos, carinhos e atenções... Tudo foi ficando para trás. E tanta coisa foi acontecendo em nossas vidas sem que de fato você se deixasse acontecer de verdade em mim. Sei que há muito mais a ser contado e encarado, mas o medo como sempre é maior, e tudo foi se acumulando... É...”tanta coisa foi acumulando em nossas vidas e eu fui sentido falta de um vão pra me esconder, aos poucos fui ficando mesmo sem saída, perder o vazio é empobrecer. Não vou querer ser a dona da verdade, também tenho saudade, mas já são quatro e tal...” É isso, ainda tenho saudade sim, mas parece tão tarde agora... e já nem sei mais se o que falo ainda faz algum sentido (pra você, antes ainda pra mim). A verdade (se é que existe alguma) é que to empobrecendo desse sentimento, ando me perdendo do que nunca fui... Nunca fui tão inteira nas sobras, tão completa nas frestas. Nunca havia me dado assim. Nunca fui perfeita, mas com você me entreguei sem pudores, fui você na parte mais bonita de mim... Fui puta, fui santa, sacana, inocente, indecente e pura. Fui tudo e além do que podíamos ser (do que você nos permitiu ser). Fui sincera do início ao fim (um fim que nunca houve de um início que nunca existiu...)"

(Cris...)

2 comentários:

Morato. disse...

que texto magnifico :D
tô te seguindo .

Babih Xavier disse...

Que texto lindoo *-*

amei o blog \o